9.1.22

Não sei o teu nome

 





não sei o teu nome

mas sempre regresso 

a lentidão das tuas nascentes

ao silêncio que 

amanhece a doçura das maçãs na boca

ao brilho líquido dos barcos

de todas as cores

e regresso sempre

ao teu lugar

para que meus olhos

rebentem em azuis

um percurso mais antigo e conhecido

que o teu nome

que eu ainda não sei



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