não sei o teu nome
mas sempre regresso
a lentidão das tuas nascentes
ao silêncio que
amanhece a doçura das maçãs na boca
ao brilho líquido dos barcos
de todas as cores
e regresso sempre
ao teu lugar
para que meus olhos
rebentem em azuis
um percurso mais antigo e conhecido
que o teu nome
que eu ainda não sei
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